A Historia ,contada em fatos e fotos...
A história da Associação Quilombola Bem Viver, fundada por Elzina Fernandes de Souza e outros membros da comunidade, é uma narrativa marcada por resiliência, luta e busca por reconhecimento e justiça. Sua história começa na pequena Vila Nova das Poções, situada em Janaúba, no estado de Minas Gerais, Brasil. Nessa comunidade, a herança cultural e ancestral dos quilombos se mantinha viva nas tradições, nos laços comunitários e na resistência contra as adversidades. No entanto, por décadas, os quilombolas enfrentaram dificuldades como a falta de acesso a serviços básicos, a discriminação e a ameaça constante de perder suas terras para a expansão urbana e agrícola. Diante desse contexto, Elzina Fernandes de Souza e outros líderes comunitários decidiram unir esforços e fundar a Associação Quilombola Bem Viver, com o objetivo de fortalecer a identidade quilombola, reivindicar direitos e garantir a permanência da comunidade em suas terras ancestrais. Um marco importante nessa jornada foi a certificação do Quilombo Bem Viver de Vila Nova das Poções como remanescente de quilombo pela Fundação Cultural Palmares, por meio da Portaria n° 185/2009, em 19 de novembro de 2009. Esse reconhecimento oficial representou uma vitória significativa para a comunidade, conferindo-lhes direitos territoriais e culturais, além de abrir portas para políticas públicas e apoio institucional.Com o respaldo legal e o fortalecimento da organização comunitária, a Associação Quilombola Bem Viver passou a atuar de forma mais efetiva na defesa dos interesses da comunidade, buscando melhorias nas condições de vida, acesso a serviços essenciais, preservação ambiental e promoção da cultura quilombola. Ao longo dos anos, a Associação enfrentou desafios, mas também conquistou avanços significativos, graças à determinação e união de seus membros. O Quilombo Bem Viver de Vila Nova das Poções tornou-se um símbolo de resistência e orgulho para os quilombolas, inspirando outras comunidades a seguir o mesmo caminho de luta e empoderamento. Assim, a história da Associação Quilombola Bem Viver é uma história de perseverança, protagonizada por homens e mulheres que se recusaram a serem silenciados e lutaram incansavelmente pelo direito de viver com dignidade em suas terras ancestrais.
Fonte: Rede social
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Santas missões de 1972 : Memórias de uma Jornada Inesquecível na Vila Nova dos Poções
Há 52 anos entre as datas de 18 e 25 de junho, um evento marcante ecoou pelas ruas pacatas da Vila Nova dos Poções, deixando um legado que transcende gerações. Em 1972, sob a liderança do saudoso Padre Mauro Carvalhais, a comunidade se uniu em uma empreitada única: erguer um cruzeiro em frente à igreja, um símbolo de fé e devoção que hoje se tornou parte indissociável da paisagem local. A jornada para concretizar esse projeto foi tão grandiosa quanto o próprio cruzeiro. As memórias ainda vivas dos moradores mais antigos contam que a madeira utilizada para a construção foi cortada nos matagais próximos à vila. Homens e mulheres, cujos nomes hoje adornam as placas das ruas da região, como Julião Mendes , Miguel Brito e Francisco M. Fernandes, foram fundamentais nessa árdua tarefa. Arrastar a pesada estrutura de madeira pelos caminhos sinuosos até a Vila Nova dos Poções exigiu uma colaboração coletiva sem precedentes. Cada passo dado era um testemunho do compromisso e da determinação da comunidade em concretizar esse projeto monumental. No momento da instalação do cruzeiro, um gesto simbólico foi realizado: uma garrafa foi enterrada aos seus pés, contendo os nomes de todos os participantes dessa grandiosa missão de 1972. Essa cápsula do tempo foi um tributo à união e ao espírito comunitário que impulsionaram essa empreitada. Ao longo dos anos, o cruzeiro tornou-se mais do que uma simples estrutura de madeira; é um símbolo da força coletiva, da fé e da perseverança que caracterizam a comunidade da Vila Nova dos Poções. Ele permanece como um lembrete tangível das conquistas alcançadas quando as pessoas se unem em prol de um objetivo comum. Embora o Padre José e muitos dos participantes dessa jornada não estejam mais entre nós, o legado de sua determinação e dedicação vive na história eternizada por esse cruzeiro. É uma história que continua a inspirar e a unir as gerações que sucederam aqueles bravos pioneiros, fortalecendo os laços que tornam a Vila Nova dos Poções uma comunidade verdadeiramente especial. (Por: Darley Carvalho e Vilson Mendes)
Festas de São Sebastião Na igrejinha de Julião Mendes
A igrejinha de São Sebastião, situada nas terras de Julião Mendes, é um marco histórico que remonta a tempos antigos, enraizado na cultura e nas tradições locais. Sua história está entrelaçada com as festas dedicadas a São Sebastião, que são celebradas com grande devoção e alegria na região. A devoção a São Sebastião, um dos santos mais venerados na tradição católica, é uma parte significativa da vida religiosa das comunidades brasileiras. E essa devoção é vivenciada de maneira especial na igrejinha erguida nas terras de Julião Mendes. As festas de São Sebastião, celebradas em agosto, têm uma importância particular na região devido ao contexto natural das cheias do rio. Essas cheias, embora representem desafios e dificuldades para os habitantes locais, também possibilitam uma vinda dos povos da região de Paraguaçu e das áreas ribeirinhas, tornando as celebrações ainda mais vibrantes e animadas. Ao longo dos anos, a igrejinha de São Sebastião tornou-se um ponto de encontro não apenas para atividades religiosas, mas também para encontros sociais, culturais e festivos. As festas de São Sebastião são marcadas por música, dança, comida tradicional e uma atmosfera de comunhão e alegria entre os participantes. Além de seu significado religioso, a igrejinha e as festas de São Sebastião também são importantes para preservar e promover as tradições locais, fortalecendo os laços comunitários e transmitindo valores culturais de geração em geração. Assim, a história da igrejinha de São Sebastião nas terras de Julião Mendes é uma história de fé, devoção e tradição, enriquecida pela participação e pelo espírito comunitário das pessoas que a frequentam e celebram as festas em honra ao santo padroeiro.
Fonte: Darley Carvalho
Fonte: Darley Carvalho
Fonte: Darley Carvalho
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